Irradiação adaptativa, o que é?
A irradiação adaptativa refere-se à adaptação de um organismo que lhes permite se espalhar com sucesso ou irradiar para outros ambientes. Entender este conceito ajudará a entender como a evolução pode tomar diferentes rumos em relação a diversas adaptações pelas quais os seres vivos passam.
O que é irradiação adaptativa?
De acordo com a Teoria da Evolução de Darwin, os organismos vivos alteram suas estruturas físicas e anatômicas por um longo período de tempo para melhores adaptações ao ambiente em mudança.
O início do ponto de evolução foi quando os organismos queriam explorar um nicho e eles não conseguiram fazê-lo com o design do corpo ou o componente estrutural existente. Os organismos começaram a se dividir e adaptar várias versões para uma melhor sobrevivência.
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A irradiação adaptativa é o processo evolutivo pelo qual muitas espécies se originam de uma espécie em uma área e irradiam para espécies diferentes.
O fenômeno da irradiação adaptativa foi observado pela primeira vez por Darwin quando ele viajou para um lugar chamado Ilha Galápagos. Lá, ele observou que havia tentilhões com diferentes tipos de bicos. Então, ele concluiu que todas essas polegadas irradiavam na mesma ilha a partir de um único ancestral Finch. Todos esses tentilhões desenvolveram bicos de acordo com o tipo de alimento disponível. Assim, eles evoluíram dos tentilhões convencionais que comem sementes para os tentilhões vegetarianos e insetívoros. Mais tarde, passaram a ser conhecidos como tentilhões de Darwin.
A irradiação pode ser convergente ou divergente.
Convergência evolutiva na irradiação
Podemos dizer que a evolução convergente é onde duas espécies similares, embora independentes, evoluem na mesma direção, adquirindo características semelhantes.
Normalmente, são duas ou mais espécies que desenvolveram características diferentes de seus ancestrais, devido à adaptação às condições ambientais particulares em que vivem.
Exemplo: Tubarão e Golfinho; onde um é o mamífero (golfinho) enquanto o outro é peixe, mas como ambos são animais vivos da água, desenvolveram um caráter comum que é um corpo aerodinâmico.
Outro exemplo são as asas de insetos, morcegos e pássaros; esses organismos não são da mesma família ancestral, mas têm uma característica comum das asas usadas para voar.
Divergência adaptativa na irradiação
A evolução divergente é totalmente oposta à evolução convergente, onde espécies relacionadas desenvolvem caracteres diferentes e gradualmente resultam em novas espécies.
Divergir significa “separar”. Portanto, quando qualquer mesma espécie ancestral diverge ou se transforma em outra nova forma de espécie, isso é chamado de evolução divergente.
Exemplo: o mamute lanoso e o elefante, ambos originários de um ancestral comum, mas o ancestral comum acabou divergindo, levando a duas novas espécies.
Outro exemplo são os tentilhões de Darwin, também conhecidos como tentilhões de Galápagos, que são aves que são conhecidas por seu bico divergente que resultou em 80 novas espécies.
Principais diferenças entre evolução convergente e divergente
Evolução convergente é o processo em que duas ou diferentes espécies desenvolvem características semelhantes, apesar de possuírem um ancestral diferente. Um exemplo são as asas de pássaros, morcegos, insetos. Enquanto a evolução divergente dá origem a novas espécies que podem ter funções semelhantes, mas morfologicamente diferentes de seus ancestrais. Um exemplo são os tentilhões de Darwin.
Organismos com evolução convergente evoluem uma Estrutura análoga (significa aquela estrutura que é semelhante em função, mas diferente em formas e origem), apesar de evoluir diferentemente da estrutura. O tipo divergente tem a estrutura Homóloga (significa que a estrutura é a mesma, mas as funções são diferentes), apesar de parecerem semelhantes aos ancestrais.
Exemplos de evolução convergente são asas de insetos, pássaros, morcegos, corpo aerodinâmico de golfinhos e tubarões, enquanto o de tentilhões de Darwin (tipo de pássaro) são um exemplo de evolução divergente.
Na evolução convergente, as espécies evoluem das diferentes espécies, mas desenvolvem características semelhantes, como asas de pássaros e insetos. Em caso de evolução divergente, as espécies evoluem da mesma espécie e gradualmente dão origem a novas espécies, como os tentilhões de Darwin, que evoluíram em cerca de 80 novas espécies.
A evolução convergente pode ser devida a mudanças nas condições ambientais ou mudanças repentinas no local onde os organismos estão vivendo, por outro lado, a evolução divergente surge devido à migração ou a quaisquer mudanças ambientais.
A importância da evolução está na geração de novos tipos de espécies que podem lidar com as mudanças no ambiente e capazes de se adaptar facilmente ao ambiente. Como toda e qualquer espécie é igualmente importante e mostra sua participação nos processos ambientais.
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Sobre o autor
André é formado em pedagogia, já tendo dado aulas na educação infantil e atuado como professor e coordenador de cursos de inglês. Entendendo como funciona o processo de aprendizagem, decidiu escrever para o blog Múltipla Escolha onde postagens sobre aprendizado, provas, concursos, e muito mais para ajudar seus leitores a aprenderem.
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